domingo, 16 de julho de 2017

É vital decidir rápido se Lula fica inelegível, diz filósofo

É vital decidir rápido se Lula fica inelegível, diz filósofo (Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)
Para o economista e filósofo Eduardo Giannetti da Fonseca, é "vital para a democracia" que o Brasil saiba rapidamente se Lula poderá ou não concorrer à Presidência no ano que vem. Se a condenação do ex-presidente pelo juiz Sergio Moro for mantida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região antes da eleição, o petista se torna inelegível.
Gianetti, 60, que foi assessor de Marina Silva (então PSB, hoje Rede) na campanha de 2014 e é muito ouvido no grupo que orbita a ex-senadora, defendeu que a corte tome a decisão ainda no primeiro trimestre de 2018. "A opção é um desastre", disse.

Pergunta - Como o sr. vê o efeito da condenação de Lula na corrida para a Presidência?
Eduardo Giannetti da Fonseca - É muito preocupante institucionalmente. Será ruim para o país, viveríamos uma judicialização total do processo eleitoral. Não vejo cenário pior para o país. Seria um desastre afundarmos a melhor oportunidade de mudança em anos num mar de discussões.
Espero que os juízes do TRF-4 decidam o caso celeremente. Que tenham bom senso e decidam ainda no primeiro trimestre do ano que vem. Seria vital para a democracia. A opção é um desastre.

Mas o sistema favorece a protelação, por meio de recursos.
Giannetti da Fonseca - Por isso espero que os magistrados tenham o bom senso cívico de que não é possível protelar esse julgamento.

Por outro lado, ao defender celeridade não se arrisca o inverso, defender uma politização do Judiciário?
Giannetti da Fonseca - Não se trata disso. Até porque não estou falando de mérito, os juízes que decidam o que for o correto na avaliação deles. Mas é preciso sensibilidade, como por exemplo Moro teve em sua sentença, em não mandar prender Lula.

O presidente do TRF-4 falou em decidir até agosto.
Giannetti da Fonseca - É tarde. A campanha precisa começar com isso resolvido, com ou sem Lula habilitado, para desanuviar o ambiente. O país está numa encruzilhada crítica, vamos nos perder num labirinto se ficarmos sem essa resposta.

Lula diz também que será julgado pelo povo, nas urnas.
Giannetti da Fonseca - Isso é absurdo, mostra como ele se coloca acima das instituições. Infelizmente, Lula acirrou o pior do passado patrimonialista brasileiro.
Sob sua gestão, as grandes empresas colocaram o Estado na folha de pagamento. Esse é o julgamento que a história fará dele.

Quais os cenários possíveis para 2018?
Giannetti da Fonseca - O primeiro cenário é com Lula candidato. A eleição será polarizada entre ele e o anti-Lula, que hoje seria o [prefeito tucano de São Paulo João] Doria ou o [deputado pelo PSC-RJ Jair] Bolsonaro. Nesse caso, será uma campanha rancorosa, envenenada.
Lula terá muita conta para acertar na campanha. E o seu eleitorado estará vingativo.

E a hipótese sem Lula?
Giannetti da Fonseca - É muito mais arejada para o país. Neste caso, haverá uma grande pulverização de candidaturas. Isso seria bom para o eleitorado, nos daria oportunidade de fugir de uma discussão burra e debater temas importantes. E muita gente iria se animar a concorrer.

Joaquim Barbosa [ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e próximo de Marina] se colocou em teste.
Giannetti da Fonseca - Como cidadão torço para que os dois, Marina e Joaquim, estejam juntos, só não sei em que formato, quem encabeçando chapa. Ambos são exemplos eloquentes de pessoas desfavorecidas que abriram portas por meio da educação.
É um sinal oposto ao de Lula, que sempre passou a mensagem de que se você for esperto, não precisa se educar. Que basta saber driblar. Isso não foi bom para o país.

Mas essa chapa teria viabilidade dentro do sistema eleitoral brasileiro? Mais, teria condição de governar?
Giannetti da Fonseca - Sei que falta solidez hoje. Seria importante cercá-los dos melhores nomes e, já na campanha, promover a ideia de reforma política. Além disso, teriam de enfrentar questões difíceis como a Previdência.

Sabatella e Alves Pinto vivem Piaf e Brecht no teatro

O musical “A Vida em Vermelho – Brecht e Piaf”, trará em palco o casal Letícia Sabatella e Fernando Alves Pinto e será dirigido por Bruno Perillo, com produção de Alexandre Brazil e dramaturgia de Aimar Labaki.
Como apurou o Belém Web, a peça tem uma familiaridade com a outra obra, “Caravana Tonteria”, em que os atores, dirigidos por Arrigo Barnabé, criavam uma espécie de cabaré e interpretavam músicas de Cole Porter a Chico Buarque. O casal de atores interpretará uma dupla clownesca: Edith e Bertoldo, versões da cantora francesa Edith Piaf (1915-63) e do diretor alemão Bertolt Brecht (1898-1956). A montagem estreia no dia 6 de outubro no Sesc Santo André, no ABC paulista, e em novembro vai para o Sesc Santo Amaro, em São Paulo.

Ninguém acerta na Mega-Sena e prêmio pode chegar a R$ 68 milhões

Nenhuma pessoa acertou as seis dezenas do sorteio 1.949 da Mega-Sena que ocorreu neste sábado (15), em Ipameri (GO). Os números sorteados foram: 01 - 06 - 14 - 22 - 30 - 56.
De acordo com o Belém Web , o prêmio do próximo sorteio pode chegar a R$ 68 milhões.

Governo Federal libera recurso para atender 300 venezuelanos em Manaus

Indígenas venezuelanos da etnia Warao que estão em Manaus (AM) serão beneficiados com o repasse de R$ 720 mil destinados a compra de alimentos e ações socioassistenciais. O recurso foi liberado nessa sexta-feira (14) pelo Ministério do Desenvolvimento Social e vai beneficiar 300 imigrantes que estão em situação de risco social e pessoal.
O montante será transferido diretamente do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) ao município. “Estamos repassando recursos para dar apoio e abrigar essas pessoas. É uma situação preocupante, são pessoas que não tem nenhum recurso, são muito vulneráveis”, ressaltou o ministro da pasta, Osmar Terra.

Jovem acusado de pichar casa de Doria é multado em R$ 5 mil

A Prefeitura Regional de Pinheiros multou em R$ 5 mil o militante, de 23 anos, que teria pichado a residência do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), na manhã deste sábado, (15). O rapaz, cujo nome não foi divulgado, é acusado de ter escrito a frase "SP não está à venda" no muro da casa de Doria, no Jardim Europa, zona oeste da capital paulista. A penalidade é prevista na lei antipichação, sancionada por Doria em fevereiro. Além da multa, ele chegou a ser preso e levado para o 14º Distrito Policial (Pinheiros), mas foi liberado por volta das 14 horas.
Um foto da multa foi postada na página do prefeito regional de Pinheiros, Paulo Mathias, no Facebook. "Sabem o 'gênio' que pichou a casa do prefeito João Doria? Pois é, levou uma multa de 5.000 reais da prefeitura regional de Pinheiros", dizia a postagem. Mathias afirmou que o manifestante receberá a multa no endereço residencial que informou às autoridades. Segundo ele, o processo sofrerá um "trâmite burocrático", mas que a penalidade está garantida porque o rapaz teria sido pego em flagrante pela Guarda Civil Metropolitana (GCM). "Eu acho uma vergonha de gente que não tem o que fazer, pessoas que querem fazer um confronto com o prefeito João Doria, o que não tem a menor necessidade", declarou. "Esse pessoal mais da esquerda perdeu um pouco de pauta, querem ter pauta, mas não tem problema, vão sofrer as sanções da lei."
Organizadora da manifestação durante a qual foi feita a pichação, a porta-voz do Levante Popular da Juventude, Natali Santiago, de 26 anos, afirmou que o militante preso ainda não foi informado da multa pela prefeitura regional. "(A multa) é um absurdo para a juventude, que tem nessa forma uma pressão, de resistência", disse ao Estado. "Eles estão denunciando de forma aleatória, pegaram o militante que estava no ato, aleatório, e estão usando ele para denunciar e criminalizar o movimento, mas ele não fez nada e não vai ser punido, pagar multa, nada disso."

Uerj tem vestibular neste domingo com a menor procura da história

A partir das 9h deste domingo (16), os feras que desejam concorrer a uma vaga na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) devem realizar o exame nos locais que estão no cartão de inscrição de cada candidato. Em meio à crise financeira enfrentada pela unidade de ensino, o número de inscritos neste ano foi o menor da história. Foram realizadas 39 mil inscrições contra 82 mil registradas no ano passado.
A justificativa para a pouca procura deve-se à falta de repasses do Governo Federal, além do atraso de pagamentos e a possível inexistência do próximo semestre letivo. Por causa dos problemas, segundo informações do G1, chegou a ser cogitado o cancelamento do vestibular, no entanto, a universidade acredita que só pioraria a situação.
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Provas
O exame é realizados duas vezes durante o ano. São provas de múltipla escolha para todos os inscritos de Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. A primeira fase do vestibular é chamada de Exame de Qualificação.
Já a segunda, somente para os candidatos que tiverem obtido aprovação no Exame de Qualificação. As provas de Língua Portuguesa, Redação e duas de disciplinas específicas para o curso escolhido, são feitas num único dia.

Mostra expõe placas em vias públicas com erros de português em SP

Você já deve ter reparado enquanto caminha pelas ruas placas como "sujeito à guincho" e "proibido a passagem de pedestres". O que muitos desconhecem, inclusive quem autoriza os cartazes nos espaços públicos, é que há erros de português drásticos nos alertas.
Para abordar justamente os vacilos com a língua portuguesa, um professor de português de uma faculdade de Sorocaba, no interior de São Paulo, criou um projeto inusitado. Batizada de "Selfie Service", a iniciativa tem o objetivo de expor as placas em uma exposição na unidade de ensino com a finalidade de corrigir os erros. Cerca de 200 alunos participaram do evento.
  'Quem vê minha despensa se assusta', diz educadora com salário atrasado
De acordo com informações do G1, foram expostos 31 trabalhos de erros que os estudantes encontraram, como sêde (ao invés de sede), açái (açaí), lotes a venda (à), area (área), a vontade (à), aluga-se salas (alugam-se), salaõ (salão), tras a pessoa amada (traz) e etc.
"Comunicar-se bem é uma habilidade que vai muito além de escrever um português correto. É uma prática que pode ser desenvolvida e que requer contínuo aprimoramento, afinal, provavelmente será uma condição essencial para o futuro desenvolvimento de qualquer profissional", afirmou o professor Anderson Fávero Rodrigues.