Polêmica, a medida pode ajudar a empresa a manter os limites
pré-crise de retirada de água do sistema na renovação da outorga do
Cantareira, adiada para maio de 2017, e até retardar ou evitar medidas
de restrição na captação feita nas represas impostas pelos órgãos
reguladores no caso de uma nova seca. "Não há nenhuma razão para você
considerar o tamanho do seu reservatório menor do que na prática você
pode usar", afirma Kelman.
Segundo o executivo, "a crise demonstrou que não é desejável, mas é
possível utilizar o volume morto. Portanto, em termos de disponibilidade
de armazenamento, há que considerá-lo como parte do estoque."
domingo, 21 de fevereiro de 2016
Volume morto deve ser incluído do Cantareira
Usadas de forma emergencial por 19 meses para evitar o colapso
no abastecimento de água da região metropolitana durante a crise
hídrica, as duas cotas do volume morto do Sistema Cantareira devem ser
incorporadas em definitivo ao manancial, ampliando em quase 30% a
capacidade operacional dos reservatórios. É o que defende o presidente
da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp),
Jerson Kelman, em entrevista exclusiva ao Estadão.
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